Atualmente, existem diversas hipóteses e pesquisas que buscam respostas para o que pode prevenir demências, como a Doença de Alzheimer ou aquelas decorrentes de complicações vasculares.
Um estudo divulgado pela revista científica britânica Brain, mostrou que pessoas com mais anos de escolaridade parecem ser capazes de amenizar os sintomas de demência em seus cérebros, quando comparadas à pessoas que estudaram menos.
Este e outros estudos deixaram claro que os riscos de desenvolver este tipo de doença é o mesmo, mas a probabilidade dos sintomas aparecerem durante a vida é menor entre aqueles que permaneceram mais tempo no sistema educacional. Aparentemente, cada ano adicional que o indivíduo estudou reduz em 11% o risco de desenvolver os sintomas de demência. Segundo especialistas, o cérebro é capaz de transformar suas células tronco em novos neurônios, independente da idade, e isso ajudaria a repor as células nervosas afetadas pela doença.
Estima-se que mais de 35 milhões de pessoas são afetadas por demências no mundo, em sua maioria pessoas com mais de 60 anos. Assim, como ainda não existem tratamentos eficazes que revertam o quadro destas doenças, é muito importante investimentos na educação para prevenir estes quadros.