O risco de quedas em idosos é uma preocupação que deveria ser considerada em todos os ambientes em que eles frequentam. Segundo o IBGE, em 2020, a população de idosos atingirá a marca de 30,8 milhões, que corresponderá a 14,2% da população. Dessa forma, políticas públicas de ações de prevenção de quedas devem ser cada vez maiores por parte das famílias e do governo.
No envelhecimento, as pessoas sofrem alterações naturais deste processo, como a diminuição da massa muscular e óssea, tornando-as mais frágeis e suscetíveis a quedas e fraturas. Essas condições são graves e grandes causadoras de mortalidade entre idosos, além de causar limitações, sendo o punho, fêmur, e corpos vertebrais os pontos mais prováveis da ocorrência.
Outros fatores podem acentuar o risco de queda, como dores crônicas, doenças articulares, e doenças neurológicas como Parkinson e Alzheimer, que alteram o equilíbrio e postura do idoso. Medicamentos associados também podem protagonizar as quedas, como sedativos, controladores da hipertensão e aqueles prescritos para Doença de Parkinson.
Dicas de prevenção: uso de calçados bem ajustados aos pés com solado antiderrapante; pisos antiderrapantes; utilizar iluminação adequada; barras de apoio no banheiro e corredores; manter o ambiente livre e isento de degraus.
O que evitar: chinelos, tamancos e pantufas; tapetes; subir em “banquinhos”; pisos molhados; o uso de sofás e cadeiras com assento mole e profundo; maçanetas que possam enroscar na roupa do idoso.
Outro importante fator de proteção é a Fisioterapia Geriátrica, que atua com treino da força muscular e melhora do equilíbrio do idoso, constituindo uma das medidas preventivas que visa a independência do idoso por mais tempo e a consequente melhoria da sua qualidade de vida.
Eliana Carvalho
Fisioterapeuta
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