Cientistas apontam que as atividades cognitivas são excelentes para exercitar o cérebro e, consequentemente, evitar o declínio acelerado da memória ou o avanço de demências. Entre algumas que ajudam a desenvolver as funções cognitivas estão leitura, escrita, jogos e trabalhos manuais como o artesanato e a pintura.
Assim, está claro que o desenvolvimento de trabalhos artísticos, seja através do artesanato ou da arte terapia, traz inúmeros benefícios para os idosos que já possuem algum comprometimento cognitivo, como é o caso da doença de Alzheimer. Este tipo de atividade estimula a atenção, a concentração, a criatividade e o pensamento, além de oferecer um momento de convívio social e melhora da auto-estima. Alguns estudos clínicos também apontam que esta prática pode levar a uma diminuição da pressão sanguínea, redução dos níveis de estresse e aumento dos índices de serotonina, o hormônios da felicidade.
Este tipo de atividade também pode ser muito prazerosa e servir como um momento para expressão dos sentimentos do indivíduo, que através da arte pode expor situações, comunicar-se, relembrar momentos e sentir-se mais leve quando finalizar o trabalho. Durante a prática, os canais sensoriais também são ativados e isso pode ajudar no equilíbrio das emoções e pensamentos; e o melhor é que não existem efeitos colaterais negativos, podendo ser adaptado para todos os tipos de preferências e limitações.
Diversos materiais e técnicas podem ser utilizados como pintura com giz, lápis ou tinta, sementes, sons diversos, colagem, recortes, reciclagem, tecidos etc. A arte pode ser oferecida e incentivada a quaisquer pessoas, tenham ou não aptidões artísticas, pois esses são encorajados a se expressarem livremente e não a produzirem obras de valor estético.