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Demência Vascular: o que é e como tratar

A Demência Vascular é a segunda forma mais comum de Demência entre idosos, após a Doença de Alzheimer. A demência vascular é o resultado do infarto cerebral devido à doenças vasculares, ou seja, problemas na circulação do sangue para o cérebro. Os infartos são usualmente pequenos mas cumulativos em seus efeitos, e raramente a causa pode ser um infarto único e extenso.

Existem vários tipos de Demência Vascular. Os dois tipos mais comuns são a Demência por Multienfartes, que é causada por vários enfartes cerebrais pequenos, também denominados por acidentes isquêmicos transitórios; e a Demência Vascular Subcortical,  na qual a área afetada é a substância branca do cérebro, e é causada por pressão arterial alta, estreitamento das artérias e um fluxo sanguíneo inadequado.

Existe também a Demência Vascular de início agudo, a qual desenvolve-se rapidamente em seguida a uma sucessão de acidentes vasculares cerebrais por trombose, embolia ou hemorragia. Em casos raros, a causa pode ser um infarto único e extenso.

Entre as principais causas da Demência Vascular, podemos citar tensão arterial alta sem tratamento (hipertensão), fibrilação atrial, e outros ritmos cardíacos irregulares que aumentam o risco de coágulos e de arteriosclerose (depósitos de gordura nos vasos sanguíneos), provocando danos nas artérias cerebrais. Portanto, entre os fatores de risco para esta demência podemos citar:

  • Tensão arterial elevada;
  • Tabagismo;
  • Diabetes;
  • Colesterol elevado;
  • História prévia de enfartes ligeiros;
  • Evidência de doença das artérias, em outros sítios;
  • Alterações do ritmo cardíaco.

Geralmente a Demência Vascular normalmente progride gradativamente, o que significa que as capacidades da pessoa deterioram-se depois de um enfarte e ficam estabilizadas até ao próximo. Se não ocorrerem mais enfartes, as capacidades das pessoas com Demência Vascular podem estabilizar e em alguns casos, melhorar. No entanto, estas melhorias podem não durar. Às vezes a evolução é tão pequena que o declínio parece ser gradual.

Embora não exista tratamento que possa reverter os danos já realizados, é muito importante fazer um tratamento para prevenir outros enfartes. Estes podem ser prevenidos através da prescrição de medicamentos para controlar a tensão arterial elevada, colesterol elevado, doença cardíaca e diabetes. Fazer uma dieta saudável, exercício físico e evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool também diminui o risco de futuros enfartes.

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