A estimulação cognitiva tem por objetivo trabalhar e estimular as funções cerebrais da pessoa, ou seja, sua capacidade de memorização, concentração, coordenação, atenção, resolução de problemas, entre outras, visando preservar ou melhorar tais funções.
Entre idosos saudáveis, os quais apresentam redução do número de células nervosas, assim como uma diminuição na velocidade de condução do estímulo nervoso, a estimulação cognitiva é muito importante para desacelerar este processo e manter o cérebro trabalhando da forma correta por toda a vida.
Entre idosos com algum tipo de demência, como a Doença de Alzheimer, a estimulação cognitiva frequente – associada à medicação adequada – é fundamental para retardar o avançar do quadro e amenizar seus sintomas. Além de melhorar as funções cerebrais, a confiança, autonomia, auto estima e controle do idoso também melhoram com a prática da estimulação.
Estas atividades devem ser realizadas de forma mais eficiente por um especialista, mas também podem ser conduzidas pelos familiares ou cuidadores, através de jogos diversos, leitura e escrita, quebra-cabeça, cálculos, utilização de calendário, recordação de histórias, entre muitos outros. Lembrando que a atividade deve ser prazerosa para o idoso, e os resultados da estimulação cognitiva são potencializados quando associados à práticas físicas e ao convívio social.