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Alzheimer: o cessar lento da memória, não dos laços afetivos

Silvana Aquino, psicóloga com vasta experiência em cuidados paliativos e uma estudiosa dos assuntos que permeiam a morte e o morrer, conta-nos por meio de um texto belíssimo como foi para ela cuidar de sua mãe que possuía a doença de Alzheimer e sua vivência do luto antecipatório.

 

“- Não tenho boas notícias para te dar…

– O que a minha mãe tem?

– Sua mãe tem doença de Alzheimer.

– E qual o tratamento?

– Prozac e amor.

Tive esse breve e impactante diálogo com o médico neurologista que acabara de fechar o diagnóstico da doença de minha mãe. O ano era 1994. Os sintomas haviam se intensificado nos últimos meses e era visível o seu desconforto com as alterações que ocorriam em sua mente confusa. Ali começava também o meu longo processo de luto. Não poderia dimensionar o quão severamente estaria ameaçada a sua marcante presença em minha vida. Ainda não podia prever as inúmeras perdas, simbólicas e concretas, que a doença progressiva e incurável nos traria ao longo dos 26 anos que convivemos com a degeneração gradativa e despersonalizante de suas funções. Olhei para ela e percebi a tristeza cortante em seus olhos. E, neles, vi o meu próprio reflexo, carregado de pesar, temor e impotência diante de um diagnóstico ainda tão pouco conhecido, mas já presente na história de nossa família, cuja lembrança nos parecia devastadora.

Por muitos anos, encontrei sérias dificuldades para lidar com as mudanças relacionadas às várias etapas que se sucediam e que falavam a respeito da piora inevitável da doença. Vivi um forte sentimento de desamparo, pois ainda sentia uma grande necessidade de receber cuidados e orientações para a minha vida, que ainda florescia. Era jovem e havia terminado a graduação em Psicologia, ao mesmo tempo em que ingressava no Mestrado e me preparava para casar. Vida nova, cheia de desafios e incertezas. Olhava para ela, e tudo o que eu queria era ouvir seus conselhos e contar com seu apoio, mas tudo o que ela precisava era que eu lhe ajudasse no banho e vestisse as suas roupas, porque ela simplesmente não sabia o que fazer com elas. Dali para a frente era ela quem contava com o meu apoio.

O progresso do Alzheimer desintegrou as experiências mais significativas de nossas vidas. Chorei a cada dia que amanhecia e que percebia uma memória a menos, uma tarefa simples que ela já não era capaz de executar sem a ajuda de terceiros, as bruscas e desesperadoras alterações de humor, tão duramente incompatíveis com sua doçura constante. Perdemos nossas tardes após o almoço, quando nos deitávamos juntas para folhear as páginas do jornal, perdi seus bolinhos de chuva (os melhores que já comi), e que ela preparava carinhosamente para receber minhas colegas da escola. Perdi a possibilidade de ouvir sua linda voz, cantando Benito di Paula, enquanto arrumava a nossa casa. Perdi a possibilidade de ser reconhecida quando ela passou a me olhar e a não me ver como sua filha, tão amada. Perdi a experiência de testemunhar sua alegria com o nascimento de seus netos, cujo crescimento ela não acompanhou. Foram eles que acompanharam o seu declínio.

Após o nascimento do meu primeiro filho, ela apresentou um quadro clínico agudo, que a levou ao CTI. Naquele instante, quando percebi a ameaça de perdê-la, fui tomada por um intenso processo de ampliação de consciência, que me fez substituir a revolta e a impaciência pela compreensão de que ela não tinha escolha para fazer diferente. Mas eu tinha. Conversei com meu pai, também afetado e confuso por todas as transformações que a doença trazia para as nossas vidas, e a partir da data de sua alta hospitalar e de seu retorno para casa, após 10 dias de internação, decidimos que assumiríamos, definitivamente, o lugar do cuidado na medida exata de sua necessidade. Desenvolvemos um forte sentimento de solidariedade e ajuda mútua, aprofundamos nossa dimensão espiritual e utilizamos os nossos recursos emocionais para fortalecer nossos laços de afeto. Investidos de uma atitude empática diante das suas dificuldades, decretamos que a partir daquele dia aprenderíamos a usar o bom humor para rirmos de nossas limitações e humanizarmos profundamente nossa relação com ela.

Vivemos intensamente cada dia em que estivemos ao seu lado. Comemoramos cada aniversário, porque sabíamos que era o que ela gostaria que fizéssemos. E me dei conta de que, apesar de a doença ter se manifestado numa fase tão precoce da sua vida e no final da minha adolescência, ela já tinha me deixado uma grande reserva de lições e ensinamentos, que eu não poderia desperdiçar. Além de um amor incomensurável e incondicional. Numa manhã, em 2004, quando eu já havia sido apresentada aos Cuidados Paliativos como parte de minha formação profissional e o praticava diariamente nos cuidados com ela, recebi o seu último presente. Antes de sair de casa para mais um dia de trabalho, como era de costume, fui ao seu leito para lhe desejar um bom dia e pedir a sua bênção. Ela estava especialmente desperta naquele dia. Olhou para mim, com olhos alegres e comovidos e disse: “minha filha!” Caí num pranto profundo, o mesmo que me toma agora, quando resgato essa lembrança. Fazia 4 anos que ela não emitia um único som! Foi a última vez que ela falou. Mas ali tive a certeza de que, se o Alzheimer destrói conexões neurais, ele não é capaz de atingir conexões afetivas.

A última fase da doença durou 15 anos, contrariando as estatísticas que estimam de 1 a 3 anos para a sua fase final. Viveu esse longo período acamada, com alimentação exclusiva pela gastrostomia, cuidada quase que 100% do tempo em domicílio, com ajuda de cuidadoras e serviço de home care, com internações pontuais apenas para o controle de sintomas por intercorrências inevitáveis. Aos 17 dias do mês de setembro do ano de 2015, no início da noite, minha mãe partiu. Meu pai me telefonou avisando que ela não reagia ao seu toque. Cheguei a casa logo em seguida e pude constatar sua expressão serena, apesar do seu corpo inerte. Também a morte tem a sua expressão.

Chorei copiosamente por alguns instantes, sentindo um misto de tristeza e alívio. Seu longo processo degenerativo chegava ao fim. Agradeci imensamente a Deus por sua partida ter ocorrido exatamente como imaginávamos: sem dor aparente, sem tratamentos fúteis e invasivos, em seu leito, no aconchego de sua casa, perto da gente. Meu marido, grande parceiro ao longo de todos estes anos, tratou de tomar as providências para resolver as questões práticas para o funeral. Optamos pela cremação e fizemos uma bela despedida, à altura da beleza que foi a sua vida. Depositamos suas cinzas no Alto da Boa Vista, na Floresta da Tijuca, lugar pelo qual ela tinha verdadeira adoração. Foi a forma que encontrei de integrá-la àquela atmosfera de natureza exuberante e significativa para a sua história.

Minha mãe marcou a vida de muitas pessoas, sempre bondosa, conselheira, amante dos estudos e grande incentivadora para que eu chegasse o mais longe possível em minha formação. Lembro-me de seu empenho e de seu investimento quando iniciei a faculdade. Já doente, durante os períodos de lucidez, ela sempre dizia: “Minha filha, se você tiver a vontade de estudar que eu tive e não pude, vou fazer de tudo para te proporcionar condições para que você conquiste o seu lugar. Mulher negra e pobre precisa se dedicar em dobro para conseguir o que deseja”. Nunca me esqueci disso.

O Alzheimer apagou a sua memória, mas jamais nos distanciou. Pelo contrário, nunca estivemos tão ligados uns aos outros, pois entendíamos que a doença era uma grande oportunidade de ampliar o significado que se atribui à vida em família. Somos todos passageiros e companheiros de uma jornada finita, e essa é a nossa única chance de fazermos desta travessia uma experiência transformadora e inesquecível. Contar a sua história e registrá-la em escritos é a forma que encontro de elaborar o meu luto. Quando a saudade aperta, subo o Alto e inspiro o ar puro que circula entre a vegetação. Ali, o oxigênio tem uma pitada de afeto materno, que renova as minhas forças. Sinto-me muito grata e honrada pela oportunidade de encontrar com essa mulher admirável que minha mãe foi. Sua presença segue comigo todos os dias, porque o seu legado vive dentro de mim”.

 

via Perdas e Luto

Você sabe o que é o Testamento Vital?

Cada vez mais as pessoas se preocupam com a forma em que irão lidar com o final da sua vida, e se terão autonomia neste momento.

Por conta disso, existe o Testamento Vital. Este documento tem o objetivo de registrar vontades quanto a tratamentos médicos em caso de doenças fora de perspectivas de cura. Ele não é apenas destinado a garantir a suspensão de procedimentos, como a não reanimação ou não ser submetido a certas cirurgias, mas também pode ser usado justamente para garantir essas intervenções, contanto que seja a vontade expressa do paciente.

O portal testamentovital.com.br oferece um banco de dados para cadastro desse tipo de documento. Ele é on-line, gratuito e gera um código de acesso que pode ser compartilhado com uma pessoa de confiança do solicitante. Sua administradora, a advogada e doutora em ciências da saúde, Luciana Dadalto, comenta que no Brasil estamos muito atrasados no que diz respeito a liberdades individuais.

O cadastro de testamentos vitais em cartório no país cresceu 21% em relação ao ano passado. Em 2010, apenas 50 documentos foram registrados. Em 2015, esse número passou de 600 no ano. Um fator determinante para esse aumento foi a regulamentação 1.995 do Conselho Federal de Medicina, de 2012, que constata a obrigação dos médicos em aceitar o documento como legítimo.

“A principal importância do testamento vital é transferir para o paciente um direito que é dele, que é a decisão sobre como viver seus últimos dias de vida”, diz Dadalto.

Meditação pode ajudar no tratamento de doenças crônicas

O ato de meditar, em suma, pode ser entendido como um exercício que abre as portas para desenvolver atributos como atenção, equilíbrio emocional, altruísmo e paz interior.

Um projeto desenvolvido pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) no Hospital Geral de São Mateus, na zona leste de São Paulo, acompanhou 140 idosos que adotaram técnicas de meditação para alterar o estilo de vida. Após dois meses de acompanhamento em um primeiro grupo de 70 pessoas, os praticantes notaram significativas melhoras na qualidade do sono e melhoraram quadros de problemas como hipertensão, diabetes, depressão, dores físicas, entre outras doenças crônicas. Além disso, os participantes perceberam melhoras na postura, respiração, disposição e humor, ou seja, uma melhora em sua qualidade de vida de forma geral.

Assim, separamos algumas dicas para quem quer começar a meditar e usufruir destes benefícios:

  1. Escolha um horário conveniente, no qual você poderá se “desligar” e não ser interrompido;
  2. Escolha um ambiente calmo e quieto, sem distrações;
  3. Sente-se confortavelmente, com a coluna ereta e ombros relaxados;
  4. Feche os olhos;
  5. Respire profundamente. Inspire e expire, sempre prestando atenção na respiração, pois isto ajuda a manter o ritmo guiando a mente a um estado meditativo de paz;
  6. Fique neste estado pelo tempo que julgar agradável;
  7. Quando chegar perto do final da meditação, abra seus olhos vagarosamente e comece a se mover de maneira suave.

Os benefícios da vitamina D para idosos

A vitamina D é uma substância produzida pela pele em resposta à exposição e radiação ultravioleta da luz solar natural. Ela é responsável por evitar depressão, osteoporose, câncer da próstata, câncer da mama e, até mesmo efeitos do diabetes e obesidade.

Por conta do estilo de vida moderno, a carência de vitamina D em grandes centros urbanos já atinge índices preocupantes, especialmente entre os maiores de 65 anos. De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia , neste caso a culpa não é da alimentação inadequada, e sim da falta de exposição solar, responsável por estimular a produção do nutriente.

Entre idosos, esta vitamina é extremamente importante uma vez que é essencial para a absorção de cálcio pelo organismo e, consequentemente, auxilia no fortalecimento dos ossos e evita doenças ósseas, como a osteoporose. Além disso, a deficiência de vitamina D pode agravar o diabetes tipo 2 e prejudicar a produção de insulina pelo pâncreas.

A depressão, outra doença bastante comum entre idosos, pode ser evitada pela presença adequada de vitamina D. Principalmente a depressão sazonal de inverno, muito comum nos países de clima temperado, pois é causada por um desequilíbrio da melatonina, devido à menor exposição ao sol.

Assim, o recomendado pelos especialistas é de que os idosos tomem um banho de sol por 10 ou 15 minutos diariamente, antes das 10h ou depois das 16 h. Esse hábito deve ser suficiente, extremamente benéfico e saudável!

Os perigos da desidratação em idosos

A desidratação ocorre quando o corpo usa ou perde mais líquido do que a quantidade que foi ingerida. Esta baixa concentração não é apenas de água, mas também de sais minerais e líquidos orgânicos e, quando isso acontece, o corpo apresenta dificuldades para realizar suas funções normais.

As principais causas da desidratação são ingestão de líquidos insuficiente, quadros de vômitos, diarreias e febre, dias de muito calor por causa da transpiração excessiva, e presença de diabetes, por conta do aumento do número de micções e pelo descontrole no uso de diuréticos.

A desidratação pode ser classificada, segundo o grau de gravidade, em leve, moderada e grave. São sinais clássicos da desidratação leve e moderada a sede exagerada, boca e pele secas, olhos fundos, ausência ou pequena produção de lágrimas, diminuição da sudorese e, nos bebês, a moleira afundada.  Dor de cabeça, sonolência, tonturas, fraqueza, cansaço e aumento da frequência cardíaca também podem estar associados aos episódios de desidratação. Além desses sintomas, que se intensificam com o agravamento do quadro, nos casos de desidratação grave, podem surgir outros, como queda de pressão arterial, perda de consciência, convulsões, coma, falência de órgãos e morte.

Entre idosos, a desidratação é uma das principais causas de internação, uma vez que este grupo está mais suscetível à ela pois a capacidade do organismo para conservar a água é reduzida, o senso de sede torna-se menos aguçado, e há uma menor capacidade de responder às mudanças de temperatura. Além disso, alguns idosos podem se esquecer de tomar água com a frequência adequada.

Um dos sinais que indicam desidratação em idosos é a confusão mental e agitação, que muitas vezes são confundidaa com comprometimentos decorrentes de demências, o que ressalta à necessidade de atenção à ingestão de líquidos.

Assim, recomenda-se que idosos bebam pelo menos 2 litros de água por dia, ou outros líquidos como sucos naturais e chás, que não usem roupas mais pesadas em dias quentes, evitem bebidas alcoólicas, e que evitem praticas atividades físicas intensas nos momentos mais quentes do dia.

 

#Desidratação #Idosos

Felicidade e longevidade: qual a relação entre elas?

A felicidade é medida de forma diferente pelas pessoas, e uma vez que também depende de fatores externos, nem sempre temos controle sobre esse sentimento. Porém, pessoas mais positivas, otimistas e tolerantes geralmente são mais felizes – o que pode ajuda-las a envelhecer com mais qualidade e viver por mais tempo!

Especialistas estão cada vez mais certos de que indivíduos felizes tendem a achar que sua vida e sua saúde são melhores, além de apresentarem menos chances de desenvolver depressão e outros problemas emocionais.

Além disso, estudos também mostram que pessoas felizes acrescentam de 4 a 10 anos em suas vidas, uma vez que a felicidade e bom humor reduzem os hormônios relacionados ao estresse, aumentam a função imunológica e promovem a rápida recuperação do coração após o esforço.

Sabe-se que ter fazer aquilo o que gosta, ser otimista, controlar emoções negativas e estar cercado de pessoas que gosta são alguns dos fatores que determinam se a pessoa se considera feliz ou não. E apesar de ainda não existir uma fórmula mágica da felicidade, uma coisa é certa: a saúde e a longevidade são influenciadas – e muito – pelo nossa felicidade e bom humor!

 

#Felicidade #Longevidade

A importância de aprender a tocar um instrumento musical na terceira idade

Aprender a tocar um instrumento em uma idade precoce permite que o cérebro desenvolva seus potenciais em diferentes níveis de criatividade e raciocínio; por isso é altamente recomendável que desde pequenos os pais incentivem seus filhos a tocar um instrumento musical.

Mas se o desejo de aprender a tocar guitarra, violino ou piano aparece já em idade avançada, aos 60 anos de idade ou mais, você pode fazê-lo? A resposta é: Sim. E é altamente recomendável.

É bem verdade que ao longo dos anos o funcionamento cerebral sofre alterações, fazendo com que a capacidade deste órgão diminua significativamente se não cuidarmos dele. Uma pesquisa recente feita por médicos de vários países apontam que as pessoas com mais de 60 anos, quando submetidas à prática musical e se exercitaram com algum tipo de instrumento como piano, violão ou violino, mostraram-se menos suscetíveis a doenças cerebrais como Alzheimer e esquizofrenia. Constatou-se que a prática de um instrumento musical nos torna mais lúcidos e criativos, estimulando todo o cérebro a se exercitar.

É essencial compreender que um adulto mesmo com idade avançada possui capacidade de aprender e pode sim utilizar os benefícios da música para exercitar o cérebro. Os neurônios nunca param de crescer não importa a idade da pessoa, por isso, não há obstáculo entre o querer aprender e a vontade de fazer.

De acordo com um estudo realizado por pesquisadores do Instituto Max Planck de Neurociência e Cognição Humana de Leipzig, na Alemanha, a música é uma das principais formas para conservar memórias de pessoas além de ajudar diretamente no tratamento de doenças como Alzheimer e outras demências. A pesquisa revelou que a lembrança musical é armazenada em regiões do cérebro diferentes daquelas que guardam as lembranças associadas à conhecimentos, experiências pessoais, aprendizados – e que são esquecidas com o avanço da doença.

Segundo os neurocientistas, o processo de recordação de músicas é diferente do processo de recordação de outras atividades, pois a música está diretamente associada à emoções, e experiências emocionais intensas tendem a ser as lembranças mais douradoras. Isto explica porque algumas pessoas não reconhecem seus familiares ou sabem como voltar para casa, mas conseguem se lembrar de músicas que gostavam antigamente.

“Se a música está ligada a um momento prazeroso que a pessoa teve na vida, no momento em que ouvir, ela também trará prazer e alegria. Uma das coisas que nós cultivamos no tratamento dos pacientes com Alzheimer é viver cada momento com a melhor qualidade de vida possível”, comenta o Dr. Renato Anghinah, Coordenador do Núcleo de Neurologia do Hospital Samaritano.

por Marcos Leonardo de Souza (Psicopedagogo e Educador Musical)

5 Dicas para idosos em caso de viagens

dicas para idosos em caso de viagens

Viajar é uma boa opção para manter os idosos intelectualmente ativos, além de ser um importante fator de socialização com outras pessoas e com a família. Seja por turismo ou em caso de necessidade, é importante tomar certos cuidados. Confira as dicas abaixo sobre o que fazer em casos de viagens com idosos!

1 – Consulte o médico: Antes de qualquer viagem, é importante questionar o médico se o idoso tem plenas condições de viajar. Informe a ele o destino e quais atividades o idoso irá desenvolver. Pode ser até que ele peça um check-up para conferir se a saúde está em dia!

2 – Atenção aos medicamentos: Caso o idoso tome algum medicamento, fique atento sobre regras de embarque ou legislações sobre o uso de remédios. Há países, por exemplo, em que não se pode entrar portando medicamentos sem a receita médica. Pesquisar antes é uma forma de evitar contratempos.

3 – Escolha bem o seu destino: Procure saber tudo sobre o destino da viagem. Consulte a previsão do tempo e veja quais serão as condições que o idoso vai enfrentar: lembre-se que eles são mais sensíveis a temperaturas altas ou baixas demais. Da mesma forma, pense nos trajetos que o idoso vai percorrer. Ele vai precisar caminhar muito? Subir escadas? Tomar sol? Tenha atenção aos detalhes!

4 – Alimentação e hidratação: Lembre-se de oferecer água durante as viagens e alimentação em quantidade moderada. Tenha também cuidado com comidas típicas que possam fazer algum mal ao idoso.

5 – Vacinação: Consulte a carteira de vacinação do idoso antes da viagem. Há locais, por exemplo, em que a vacinação é indicada para evitar doenças endêmicas.

O importante, antes de qualquer viagem, é se preparar. Tente prevenir-se contra possíveis problemas, e coloque a saúde do idoso sempre à frente. Com certeza, a viagem será mais proveitosa para todos!

A importância da vacinação para os idosos

idoso sendo vacinado

A vacinação é uma das grandes responsáveis por evitar doenças em pessoas de todas as idades. No caso dos idosos, as vacinas são fundamentais para se prevenir de algumas infecções que podem gerar diversas complicações para a saúde.

Os idosos são um grupo mais vulnerável, já que passam por alterações comuns no organismo devido à idade. Certas disfunções na imunidade e a presença de doenças crônicas degenerativas são fatores que podem ter influência nessas situações.

É por isso que algumas infecções são melhor toleradas por pessoas mais jovens e oferecem riscos extras para os idosos. Uma gripe comum, por exemplo, pode acarretar em uma pneumonia. Essa última, por sua vez, pode complicar ainda mais outras partes do organismo. Portanto, a melhor opção é se proteger antes da chegada das doenças!

Principais vacinas recomendadas para idosos

Algumas vacinas são mais indicadas para os idosos e estão disponíveis na rede pública de saúde. Veja abaixo 4 doenças que são combatidas pela vacinação:

Influenza – Indica-se tomar a vacina contra a gripe uma vez por ano, preferencialmente próximo da chegada do inverno. Gripes fortes em idosos podem desencadear pneumonias, e a vacinação comprovadamente reduz a a gravidade da doença e suas complicações.

Pneumonia – A vacina antipneumocócica costuma ser aplicada em dose única. É muito importante se proteger, já que a pneumonia é também responsável por deteriorar o quadro geral de saúde do idoso, podendo trazer complicações não só para os pulmões, mas também cardíacas.

Tétano – A vacinação contra o tétano deve ser confirmada a cada período de 10 anos. Como idosos são propensos a acidentes domésticos, é fundamental que estejam sempre em dia com essa vacina.

Febre amarela – Devem se vacinar contra  a febre amarela os idosos que vivem em regiões onde a doença ocorre e também aqueles que vão viajar para essas áreas. Também é uma vacina de dose única, que deve ser reforçada a cada 10 anos se necessário.